O controle de estoque é uma atividade essencial que leva os gestores a praticarem boas técnicas de gestão na fabricação de produtos, na compra de mercadorias e durante toda a vida útil desses bens.

Esse processo é uma tarefa que vai muito além da armazenagem, movimentando diferentes itens, do ponto em que entram no armazém até o momento em que o cliente o compra.  

Esse contexto é complexo e necessita de todas as informações necessárias para não ocorrer falhas na produção e atrasos nas entregas. Por isso, deve ser baseado na organização, considerando toda a supply chain para ser eficiente.  

Aqui, o objetivo é manter todos os departamentos envolvidos a par de tudo o que acontece, centralizando informações sobre disponibilidade ou necessidade de reposição. Como resultado, as atividades serão pautadas no dinamismo, evitando:  

  • falta de matéria-prima;
  • uso exagerado do espaço para armazenagem;
  • produtos danificados;
  • mercadorias fora do prazo de validade;
  • clientes insatisfeitos;
  • pausa na produção.

Que tal entender mais a fundo sobre esse tema? Continue a leitura!

Tipos de controle de estoque

Dependendo do setor de atuação do seu negócio e produto fabricados, existem diferentes sistemas para gerenciar o estoque. Sendo assim, é difícil classificar qual a melhor forma para esse processo.

O primeiro passo é entender as particularidades do negócio, como o produto se comporta e o que é necessário para que ele chegue ao seu cliente com qualidade e segurança. 

Após isso, identifique qual das seguintes tipologias fará mais sentido para sua gestão. Listamos a seguir as mais utilizadas pelos gestores de grandes empresas. São elas:

  • FIFO / PEPS: conhecido como “Primeiro que entra, primeiro que sai”, esse modelo segue uma ordem cronológica que orienta a saída das mercadorias segundo a sua posição de chegada no estoque. Empresas que vendem produtos perecíveis, por exemplo, utilizam essa estratégia para organizar o prazo de validade das mercadorias. 
  • LIFO / UEPS: sucintamente, esse é modelo oposto do PEPS. O “Último a entrar, primeiro a sair” segue a ordem inversa, ou seja, itens que entraram por último no estoque saem primeiro, conforme os pedidos chegam. Aqui, temos uma dinâmica útil para orientar as vendas dos produtos mais novos e mais caros, conforme as taxas atuais do mercado.
  • FEFO / PVPS: o FEFO “Primeiro a vencer, primeiro a sair” é um formato que prioriza o uso dos itens com a data de validade mais próxima, sendo muito útil para empresas de alimentos, assim como o PEPS. 
  • Just in Time: para empresas que operam a partir de um estoque mínimo, de modo a reduzir despesas e aumentar a produtividade, o ideal é utilizar Just in Time. Esse é um sistema de gestão de estoque completo, com técnicas de controle de produção, como o lean manufacting, que diminuem os desperdiço nas etapas produtivas. 
  • Giro de estoque: essa é uma das metodologias mais conhecidas no mundo corporativo por auxiliar o entendimento sobre o desempenho total do estoque das empresas. Aqui, é preciso calcular o estoque médio, com as vendas totais em um período para utilizá-la. 
  • Curva ABC: a metodologia por trás do diagrama de Pareto, conhecida como curva ABC, considera três fatores ao organizar os produtos em estoque: giro, faturamento e lucratividade. Dessa forma, será possível classificá-los em categorias, priorizando os produtos que mais agregam valor para a instituição. 
  • Preço Específico: para operações mais complexas, venda de produtos com alto valor agregado e bens de capitais, o preço específico identifica individualmente o valor justo para cada mercadoria. 

Tipos de sistemas de controle de estoque

Todavia, é notório que precisamos falar dos mais variados tipos de sistemas para controle de estoque que existem no mercado. Sem dúvidas, isso ajudará o seu processo de escolha. 

Os preços dessas ferramentas variam muito. Por exemplo, você pode baixar uma planilha gratuita para controlar seu depósito ou alugar um sistema de uma empresa multinacional que custa milhares de reais.

Como o foco aqui da Sensio é facilitar o dia a dia das indústrias, analisaremos apenas os benefícios para esse tipo de negócio.

Planilhas

A planilha eletrônica, tecnologia por trás da ferramenta Excel, é o método mais simples para um gestor montar o controle de estoque de uma indústria, por exemplo.

A construção do layout desse sistema pode ser construído pela equipe, baixadas gratuitamente em blogs ou até mesmo compradas em sites especializados. Independente de qual modelo será adotado, ele será personalizado conforme as necessidades de cada gestão.

Para empresas que estão iniciando suas operações e não possuem um enorme volume de dados para serem analisados, essa pode ser uma forma rápida de começar.

Entretanto, por não possuírem tecnologia para integração e segurança para operações complexas, apresentando erros de digitação e falhas nas fórmulas, as planilhas já não são as ferramentas mais usadas hoje em dia. 

Para ser sincero, à vulnerabilidade de erros, faz com que esse sistema de controle tornem-se verdadeiras bombas-relógio à medida que a empresa cresce. Nesse caso, as chances de inconsistências, perdas, excesso/falta de materiais serão muito altas.

Por isso, o ideal é que os gestores busquem por um sistema especializado quanto antes.

Software sem integração

Em alguns casos, como o uso de planilhas já não é mais eficiente, o mercado passou a desenvolver programas de controle de estoque na versão desktop. Ou seja, ferramentas que precisam ser instaladas em cada máquina para realizar o controle do estoque, que funcionam como os programas de computadores.

Esse tipo de sistema é mais robusto que as planilhas, uma vez que possui recursos para prevenir erros de digitação e calcular as estimativas necessárias para uma gestão eficiente, como valor total em estoque, entrada e saída de mercadorias e outras informações importantes para as etapas produtivas. 

As desvantagens desse tipo de controle são:

  • são ferramentas que não integram as informações de todos os setores da empresa. Ou seja, produção não conversa com o setor de compras, que não conversa com expedição; 
  • não oferece acesso remoto. Os responsáveis precisam estar na empresa para conferir a situação do estoque;
  • caso o computador apresente defeito, o risco de perda de dados serão enormes
  • a atualização do sistema requer a instalação da nova versão em todos os computadores da empresa, tornando o processo ainda mais complicado;

ERP em nuvem 

O ERP em nuvem é a ferramenta mais robusta para o controle de estoque. O primeiro grande benefício é ter um sistema que pode ser acessado pelo smartphone, além, é claro, da integração com as atividades de todos os setores da empresa, incluindo financeiro e gestão de pessoas.

Com essa tecnologia é possível validar o que foi feito, calcular as estimativas com   segurança e agilidade, confiando que os erros de digitação não serão cometidos 

Um sistema de gestão em nuvem com estoque integrado adiciona itens automaticamente no inventário, conforme as mercadorias entram no estoque ou saem para a produção, por meio da leitura de código de barras. Além disso, o sistema também identifica as requisições e dá baixa quando necessário. 

Para atualizar uma nova versão, basta realizar o download e todos os computadores e celulares que estiverem utilizando o sistema já estarão na última versão. 

Os dados serão salvos nos servidores principais e não nos computadores dos usuários, que fará com as informações mais importantes não sejam perdidas caso o computador estrague.

Quais são os benefícios de um ERP para sua indústria

Vimos ao longo deste artigo que utilizando um sistema de gestão integrado, é possível ter soluções para alguns problemas relacionados à gestão de estoque.

Controlar todos os processos e aumentar a produtividade dos funcionários são alguns dos outros benefícios que essa ferramenta pode oferecer. 

Além disso, um ERP permite o acesso a todos os dados da empresa de forma centralizada, integrando todos os programas utilizados na gestão e controlando diversas áreas, por meio de recursos como: propostas comerciais, solicitações e cotações de compra ou venda, bem como controle da produção, da contabilidade e do financeiro. 

Por fim, vale ressaltar que operar de maneira programada e planejada, evita desperdícios e gasta apenas o necessário para a produção, resultando em uma enorme economia nos processos produtivos.

Listamos algumas das principais vantagens que uma indústria possui ao implementar essa ferramenta. São elas:

  • maior escalabilidade;
  • melhoria na gestão de estoque;
  • aumento na eficiência produtiva do uso da capacidade instalada;
  • redução de custos;
  • melhor colaboração e fluxos de trabalho;
  • segurança de dados;
  • atendimento ao cliente;
  • melhor eficiência;
  • redução do trabalho da equipe;
  • personalização completa;
  • maior transparência;
  • relatórios e planejamento aprimorados.

Saiba como escolher a ferramenta ideal para ter uma gestão de sucesso!

O setor industrial no Brasil tem crescido muito, mas isso não quer dizer que a gestão desse tipo de negócio não é mais complexa. Pelo contrário! São muitos processos envolvidos e todos devem ser gerenciados com cuidado para os empreendedores alcançar bons resultados. 

Como mencionamos anteriormente, as vantagens para aderir ao sistema de gestão para indústria são várias, que vão desde do controle total da empresa até a satisfação do cliente com a qualidade do produto e o cumprimento dos prazos de entrega.

Mas você quais características ele deve oferecer para uma empresa obter bons resultados? Então confira os principais recursos!

  • compras e recebimento integrados ao estoque;
  • produção integrada ao estoque;
  • vendas e faturamento integrados ao estoque;
  • controle de estoque de terceiros em seu poder e seu estoque em poder de terceiros;
  • requisição de material;
  • geração de inventário de estoque;
  • geração e controle por lote e série;
  • controle de transferência de setores de estoque;
  • conversão de diferentes unidades de medida;
  • analisar o estoque projetado.

Como pudemos ver, o ERP tem muito mais vantagens se comparado a planilhas ou programas isolados.

Aliás, essa tecnologia é eficaz para o controle de estoque não só pelo ganho de tempo, mas também pela economia.

Afinal, se você contratar um ERP para otimizar a sua produção, isso será feito de maneira automática e organizada, evitando erro de percursos, como a geração de dados incorretos.

Nesse sentido, o Sensio ERP sai na frente nesse quesito, uma vez que nossa plataforma de gestão oferece inteligencia artificial para potencializar os resultados da sua empresa. 

Acesse nosso site e descubra como podemos simplificar o seu controle de estoque!