Gerenciar bem o estoque é fundamental para a saúde financeira e operacional de qualquer empresa.
Decisões estratégicas, como determinar o tamanho ideal de lote, equilibrar custos de manutenção e processamento de pedidos, e implementar métodos de controle contínuo ou periódico, têm impactos diretos nos resultados da empresa.
No entanto, gerir esses fatores isoladamente podem levar a uma visão fragmentada. A integração de tecnologias avançadas, como sistemas ERP com inteligência artificial (IA), possibilita unir esses elementos em uma estratégia unificada, orientada por dados e automatizada.
Vamos entender essa logica desde o início. Continue a leitura!
O que determina a quantidade de estoque necessária? A decisão entre optar por lotes grandes ou pequenos deve considerar fatores como a demanda, o espaço disponível e os custos operacionais envolvidos.
Lotes grandes oferecem vantagens como economia de escala e redução na frequência de pedidos, o que pode simplificar a logística. Contudo, eles também aumentam os custos de armazenamento e aumentam o risco de obsolescência dos itens.
Lotes pequenos , por outro lado, garantem maior flexibilidade para responder às oscilações na demanda e ajudar a manter os custos de manutenção mais baixos. No entanto, exige mais pedidos e um planejamento logístico bem estruturado para evitar falhas.
Atualmente, existem soluções capazes de analisar históricos de vendas, identificar padrões sazonais e antecipar tendências de mercado. Essas ferramentas ajustam automaticamente os pedidos para alinhar o estoque ao perfil real da demanda.
Com isso, encontrar o ponto de equilíbrio ideal entre custos e eficiência operacional se torna uma tarefa mais prática e precisa, permitindo que as empresas otimizem seus recursos e reduzam desperdícios.
Como funciona o cálculo dos custos? Mas, afinal, o que define a quantidade ideal de estoque? Podemos afirmar que são os custos de manutenção e de processamento, os principais componentes dos custos totais de estoque.
Custo de manutenção: engloba despesas como armazenagem, obsolescência, depreciação e seguros. Esse custo aumenta proporcionalmente ao volume de estoque, imobilizando mais capital e elevando os riscos de perdas.Custo de processamento de pedidos: inclui gastos administrativos, emissão de ordens de compra, transporte e atividades logísticas. Esse custo cresce com pedidos mais frequentes e volumes menores, aumentando a complexidade operacional.O desafio está em equilibrar esses dois fatores, pois estoques excessivos elevam os custos de manutenção, enquanto compras frequentes aumentam o custo de processamento.
A melhor forma seria contar com a ajuda da Inteligência Artificial (IA) para calcular o Lote econômico de compra (LEC) .
A tecnologia analisa dados históricos de vendas, padrões de consumo, custos de armazenagem e prazos de entrega para encontrar o equilíbrio perfeito entre os custos de manutenção e de processamento.
Funciona assim: a IA identifica os padrões no consumo e na reposição de produtos, simulando cenários variados. Ela considera, por exemplo, como um aumento no volume de compra impactaria os custos de armazenagem ou como pedidos menores e frequentes influenciariam o gasto com transporte e processos administrativos.
Essas análises ajudam a prever os impactos financeiros de cada decisão. Se o preço de um insumo subir ou a demanda variar, o sistema recalcula automaticamente o tamanho ideal do lote, sempre priorizando eficiência e economia.
No fim, essa abordagem transforma a gestão de estoques em uma tarefa estratégica, eliminando desperdícios e garantindo que sua operação esteja preparada para responder às demandas do mercado com agilidade.
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Métodos de controle de estoque: contínuo e periódico Para segmentar as mercadorias pelo método ABC , a inteligência artificial integrada ao ERP é a solução que oferece mais agilidade, eficiência e menor chance de erros no dia a dia.
Veja como o Sensio faz por você! Isso porque ela processa dados de vendas e consumo para classificar automaticamente os itens em três categorias: produtos de maior impacto financeiro (Classe A) , itens intermediários (Classe B) e produtos de menor relevância (Classe C) .
Essa segmentação inteligente ajuda a otimizar compras e reposições, direcionando recursos para os produtos mais relevantes e reduzindo desperdícios.
Além disso, o controle do estoque , seja por meio do método contínuo ou periódico, é essencial para manter o fluxo de produtos adequado e atender à demanda com precisão.
Veja por quê!
Controle contínuo: baseia-se no monitoramento em tempo real dos níveis de estoque, acionando reabastecimentos assim que os itens atingem níveis mínimos. Esse método é ideal para produtos de alta rotatividade (categoria A da curva ABC) ou críticos para a operação. Embora requeira maior investimento em tecnologia, como sensores e sistemas integrados, ele reduz consideravelmente o risco de rupturas.Controle periódico: realiza a contagem de estoques em intervalos regulares, como semanal ou mensal. É mais econômico e simples de implementar, mas pode levar a discrepâncias entre a demanda e a reposição, aumentando os riscos de faltas ou excessos. Esse método é recomendado para produtos de menor prioridade (categorias B e C da curva ABC).Uma gestão bem estruturada combina ambos os métodos, priorizando o controle contínuo para itens estratégicos e o periódico para produtos de menor impacto financeiro.
Considerações finais Calcular os custos do estoque, definir o tamanho ideal dos lotes e segmentar os produtos de forma estratégica são tarefas essenciais para manter regularidade nas etapas produtivas.
O próximo passo é investir em ferramentas que automatizem processos, integrem dados e transformem sua operação em uma máquina de resultados.
Lembre-se que o controle de estoques está diretamente relacionada à competitividade e à sustentabilidade do negócio.
Não se trata apenas de reduzir custos, mas de criar uma operação compatível com os objetivos estratégicos da empresa, capaz de se adaptar rapidamente às mudanças e aproveitar novas oportunidades.