Os pequenos negócios, sejam eles as micro ou pequenas empresas, os Microempreendedores Individuais (MEIs) e os profissionais autônomos representam um grande fator de impulsionamento da economia brasileira.
Presentes desde os pequenos bairros até localidades um pouco mais desenvolvidas, os pequenos empresários fazem parte do nosso dia a dia, uma vez que sempre estamos comprando produtos ou fazendo uso dos serviços destes empreendedores.
Em momentos de crises como este causado pela pandemia de Covid-19, geralmente estes pequenos comerciantes enfrentam mais dificuldade, principalmente pelo fato de não contarem com grande capital de giro para momentos de emergência.
Além disso, a pandemia obrigou as empresas a se digitalizarem radicalmente da noite para o dia. Os pequenos negócios, com menos recursos e mão de obra especializada, tiveram mais dificuldades para se adaptar.
Em muitas grandes corporações esse processo já havia sido iniciado, com gestores de mídias sociais e verbas para marketing digital. Mas para a grande maioria dos pequenos empresários, a tecnologia como um impulsionador e canal de vendas ainda era uma realidade muito distante.
Somando a falta de um caixa forte com a incipiente integração digital, os pequenos negócios foram atingidos em cheio pelo momento.
Porém, a pandemia também despertou um sentimento de solidariedade em muitas pessoas, que desejam incentivar e contribuir com os mais afetados pela perda de renda.
Por isso, nesse artigo nós damos algumas dicas de como é possível apoiar os pequenos negócios.
Por que é importante apoiar pequenos negócios? Você sabia que apenas no estado de São Paulo, até o ano de 2015, o Sebrae apontava que 99% dos empreendimentos já eram formados por empresas de micro e pequeno porte? Sem contar que 48% dos empregos formais eram advindos dessas instituições.
Pois é. Isso só comprova o quanto esses estabelecimentos são essenciais para a economia municipal, aumentando os índices de emprego e renda. Os chamados "negócios de bairro” são uma peça fundamental no crescimento do comércio local e regional.
Daí a importância de apoiar esses comerciantes, os quais fortalecem bastante o fluxo de dinheiro e o crescimento do PIB.
Além disso, outros benefícios podem ser alcançados ao contribuir com esse mercado. Entre eles, podemos destacar:
Aumento da circulação de dinheiro e permanência de renda dentro da própria localidade; Com uma distribuição de renda equilibrada, a qualidade de vida também ganha reforço; Crescimento da arrecadação municipal, gerando taxas que podem ser revertidas em melhorias para a população. Sendo assim, é notório a importância de ajudar os nossos amigos, vizinhos e familiares que vivem de um pequeno empreendimento. Afinal, não é só de grandes marcas renomadas que compramos e utilizamos serviços.
Quando paramos para pensar, percebemos que grande parte das nossas necessidades são atendidas dentro da nossa própria região de moradia, pertinho da nossa casa.
É por meio das microempresas, microempreendedores e profissionais autônomos que compramos o pão para o café da manhã, a carne no açougue, as frutas na quitanda da esquina ou mesmo o corte de cabelo na vizinha cabeleireira da outra rua.
Então, porque não dar um suporte a essas pessoas que moram ao nosso lado?
Ou seja, se todo mundo ajudar quem está mais perto, por consequência todos os bairros serão atingidos positivamente.
Dessa forma, independente se você apenas faz compras no comércio ao lado da sua casa e/ou adquire produtos em um e-commerce de uma loja da sua região, sua ajuda será fundamental para esses negociantes.
De que forma a pandemia prejudicou os pequenos negócios? Se antes mesmo da pandemia esses empreendedores já enfrentavam dificuldades, com a chegada da crise mundial de saúde, causada pelo novo coronavírus, essa situação só piorou.
A grande maioria dos pequenos negócios não contava com grandes reservas de caixa, o que pode ter prejudicado a capacidade de honrar com os compromissos.
Se você conhece ou possui um negócio em que houve um desequilíbrio entre as receitas e as despesas, confira o guia que escrevemos aqui sobre Fluxo de Caixa . A informação pode ser primeiro passo para conseguir sair de uma situação adversa.
Pensando nisso, nós separamos algumas ações que podem alavancar, ou pelo menos, manter de pé estes negócios menores.
Compre em mercados e lojas do seu bairro Ao invés de fazer as compras do mês em um mercado do centro, que tal poupar a distância e adquirir os mesmos produtos em um comércio da sua rua?
Apesar do baque, as grandes redes de supermercados têm dinheiro suficiente para emergências como essa, evitando fechar as portas.
Já os mercadinhos de bairro dependem exclusivamente do faturamento diário - compra direta dos consumidores - para se manterem de pé, isto é, se as pessoas não comprarem os seus produtos, eles não terão renda suficiente para pagar os funcionários e as despesas.
Adquira vouchers para usar depois Profissionais como cabeleireiras, barbeiros, manicures, esteticistas e similares sofreram com a redução de suas receitas, uma vez que não podiam prestar o serviço em domicílio, devido à pandemia.
Então, caso a sua cidade ainda esteja sob medidas de isolamento mais severas, não deixe de ajudar esses trabalhadores.
Entre em contato com uma pessoa de confiança que ofereça esses serviços e adquira um voucher para usar depois, quando a circulação de pessoas estiver mais flexível e/ou quando você, de fato, precisar do serviço.
Assim, você aumenta o fluxo de caixa desses comerciantes, os quais poderão manter as dívidas com os fornecedores e o fisco quitadas.
Dê apoio a profissionais autônomos Não podemos levar em conta apenas os trabalhadores formalizados. Devemos prestar atenção também aos diversos profissionais autônomos que, embora estejam na informalidade, ainda assim exercem inúmeras atividades essenciais na nossa rotina.
É o caso das diaristas e passadeiras, por exemplo, onde a carga de trabalho foi reduzida expressivamente.
Essas pessoas trabalham hoje para pagar as contas de amanhã, e como os serviços estão em baixa (ou mesmo inexistentes), da mesma forma estes indivíduos não terão renda para sobreviver.
Dessa forma, se você puder dar um adiantamento dos trabalhos futuros, com certeza isso vai ajudar bastante.
O mesmo vale para quem vive de serviços eventuais, como costuras, consertos, vendedores de rua etc. Nesse grupo, sempre há alguém que está necessitando trabalhar, portanto, procure indicações de pessoas do seu bairro que realizam esses trabalhos.
Indique pequenos negócios nas redes sociais Já diz o velho ditado que “a propaganda é a alma do negócio”. Uma boa dica é recomendar os produtos e serviços da sua vizinhança aos seus amigos e seguidores das redes sociais.
Dessa maneira, muito provavelmente o seu público vai se interessar em conhecer os produtos/serviços que você indicou. Logo, as chances das vendas aumentarem são bem grandes!
Aqui também vale dar aquela avaliação na página do estabelecimento que você frequenta, porque isso estimula a curiosidade nestes negócios.
Continue consumindo desses pequenos negócios Independente se você comprar na mercearia do bairro uma vez ao mês ou todas as semanas, o seu consumo ajuda o microempreendedor a conseguir o sustento da sua família.
Desse modo, todos os donos de pequenos negócios e os trabalhadores autônomos precisam do consumo dos clientes para sobreviver. Portanto, confie nesses empreendedores e faça uso dos produtos e serviços deles.
Conclusão Como podemos ver, os pequenos negócios são vitais não só para o preenchimento de novos postos de trabalho, mas também para incrementar a distribuição de renda e o aumento da arrecadação municipal.
Ao passo que o dinheiro passa a circular, a economia local gira e o comércio local é fortalecido. Em momentos de crise como o atual, a ajuda a esses pequenos comerciantes se faz ainda mais necessária.
Por isso, faça uso da empatia e compre do pequeno!
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