Manter os custos de produção sob controle é fundamental para evitar prejuízos e garantir o crescimento da sua indústria. Custos fixos, como aluguel e salários, e os variáveis, como matérias-primas, precisam de atenção constante. 

Aqui, o uso de sistemas de gestão pode fazer toda a diferença, ajudando a acompanhar esses gastos em tempo real e a evitar desperdícios. Com isso, você tem mais clareza para calcular o custo real de produção e ajustar as despesas. 

O resultado? Uma gestão mais eficiente, que fortalece a saúde financeira da empresa e aumenta sua competitividade no mercado.

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Análise de custos para decisões estratégicas

Se você está à frente de uma empresa com dificuldades financeiras, entender melhor os custos de produção pode ser a chave para mudar essa situação. 

A contabilidade de custos vai além de apenas controlar as despesas; ela ajuda a tomar decisões com base em números reais. 

Quando se sabe exatamente quanto está sendo gasto em cada parte da produção — como matérias-primas, salários e manutenção de máquinas — fica mais fácil identificar onde estão os maiores gastos e possíveis desperdícios.

Com isso, é possível:

  1. Cortar custos desnecessários: saber onde está o desperdício permite cortar despesas que não trazem resultados e otimizar o que já funciona.
  2. Investir com mais segurança: se for necessário adquirir novos equipamentos ou tecnologia, uma análise de custos bem-feita mostra se o investimento faz sentido e como ele afeta o caixa.
  3. Ajustar processos: muitas vezes, pequenas mudanças no dia a dia, como ajustes no fluxo de trabalho ou melhorias na logística, podem reduzir bastante os custos e aumentar a eficiência.
  4. Planejar o crescimento: com os custos sob controle, fica mais fácil pensar em como expandir a produção, contratar mais funcionários ou até aumentar sua presença no mercado.

Entender seus custos dá mais controle sobre as finanças e permite tomar decisões que realmente ajudam a empresa a sair do vermelho e crescer.

Controle de custos variáveis

Uma das áreas mais críticas que pode estar pesando no seu fluxo de caixa são os custos variáveis, como as despesas com matérias-primas, energia e outros recursos que variam conforme o volume de produção. 

Para entender melhor, imagine que sua produção cresça, mas o consumo de materiais ou energia não seja eficiente. Isso pode gerar desperdício e aumentar o custo de cada unidade produzida. O impacto disso no fluxo de caixa é direto: mais gastos, menos margem de lucro.

A solução passa por monitorar esses custos em tempo real. Com o uso de sistemas de gestão, você pode acompanhar diariamente quanto está sendo gasto em cada parte do processo e ajustar rapidamente caso os custos comecem a subir. 

Por exemplo, se o consumo de energia está acima do normal, é possível identificar imediatamente onde estão os picos e fazer correções, como ajustar o horário de uso de máquinas.

Além disso, é importante revisar seus processos no chão de fábrica. Pequenos ajustes, como melhorar o aproveitamento de materiais ou otimizar a sequência de produção, podem reduzir drasticamente os custos variáveis. 

Isso significa fazer mais com menos: usar a mesma quantidade de matéria-prima ou energia, mas produzir mais unidades, aumentando sua eficiência.

Esse tipo de controle ajuda a estabilizar o fluxo de caixa e garantir que os custos não prejudiquem a saúde financeira da empresa. 

Ao evitar desperdícios e otimizar o uso de recursos, sua margem de lucro aumenta, mesmo que você não aumente o volume de vendas.

Como reduzir desperdícios

Após entender a importância de rastrear e alocar os custos indiretos, o próximo passo é identificar os desperdícios ocultos que podem estar prejudicando sua empresa sem que você perceba. 

Por exemplo, despesas com manutenção de equipamentos e a ineficiência de processos administrativos podem parecer pequenas individualmente, mas ao somar todos esses gastos, o impacto pode ser significativo no seu orçamento.

Para gerenciar isso de forma eficiente, é importante adotar ferramentas de controle, como sistemas de gestão que permitam visualizar em tempo real onde cada recurso está sendo utilizado. 

Com essas informações, você consegue monitorar, por exemplo, quanto de energia está sendo gasta fora do horário produtivo ou se há materiais desperdiçados no processo de produção. Isso te ajuda a agir rapidamente, evitando que os custos indiretos saiam do controle.

Outro ponto crucial é a manutenção preventiva. Manter máquinas e equipamentos em bom estado evita que elas quebrem e interrompam o fluxo de produção, o que geraria custos ainda maiores. 

Programar essas manutenções de forma estratégica pode parecer um gasto a curto prazo, mas é uma economia a longo prazo, já que evita reparos emergenciais e perdas de produtividade.

Além disso, é fundamental revisar processos administrativos. Despesas com papelada desnecessária, burocracias internas e até o uso inadequado de recursos, como computadores e impressoras, também impactam no orçamento. 

Ao implementar práticas mais enxutas, como digitalizar documentos ou automatizar tarefas repetitivas, você elimina esses gastos ocultos.

Com um controle mais preciso dos custos indiretos e a otimização dos processos internos, sua empresa se torna mais eficiente. Isso pode ser a diferença necessária para melhorar a saúde financeira e garantir um crescimento sustentável.

Indicadores de desempenho (KPIs)

Após entender a importância de controlar os custos indiretos e variáveis, o próximo passo é usar indicadores de desempenho (KPIs) para guiar as decisões. Esses indicadores fornecem dados essenciais sobre como os recursos estão sendo utilizados e mostram onde ajustes podem ser feitos.

Por exemplo, o custo por unidade produzida ajuda a identificar quanto está sendo gasto em cada produto. Se esse valor estiver elevado, pode ser hora de analisar o uso de materiais ou energia e buscar formas de otimizar esses recursos. 

Já a margem de contribuição revela quanto cada produto contribui para cobrir as despesas fixas e gerar lucro. 

Se essa margem estiver abaixo do esperado, talvez seja necessário rever a política de preços ou os custos envolvidos na produção.

Outro ponto importante é o KPI de eficiência de produção, que mede o quanto os recursos – como máquinas e pessoal – estão sendo utilizados de forma produtiva. Se a eficiência estiver baixa, isso pode indicar gargalos que elevam os custos e prejudicam o fluxo financeiro.

Acompanhando esses KPIs, é possível entender melhor a situação da empresa e identificar onde reduzir despesas e melhorar os processos. 

Isso facilita enfrentar os desafios financeiros de forma mais estratégica e manter a empresa em um caminho de crescimento sustentável.

Garantindo lucratividade em mercados competitivos

Agora que já abordamos os custos, é importante discutir como ajustar sua estratégia de precificação com base nesses números, especialmente se sua empresa enfrenta dificuldades financeiras.

O método mais comum é o markup sobre o custo, onde você define o preço de venda adicionando uma margem de lucro sobre o custo de produção. 

Por exemplo, se produzir um item custa R$ 50 e o markup é de 50%, o preço final será R$ 75. Esse modelo é simples, mas pode ser limitador, pois não considera o valor percebido pelo cliente ou o preço dos concorrentes.

Uma abordagem mais refinada é a precificação baseada no valor percebido. Aqui, o preço é definido conforme o quanto o cliente está disposto a pagar pelo valor agregado do produto. 

Isso significa que, mesmo com o mesmo custo de produção, um item que entrega mais benefícios ou exclusividade pode ser vendido por um preço mais alto, aumentando a margem de lucro.

Além disso, em tempos de crise ou aumento de custos, é crucial revisar constantemente sua estratégia de preços. Ajustes podem ser feitos sem perder competitividade, oferecendo mais valor ao cliente, reduzindo custos ou criando pacotes que aumentam o valor percebido, sem pesar tanto no bolso do consumidor.

Essas abordagens garantem que seus preços cubram os custos e ainda ofereçam margem de lucro, ajudando a empresa a superar desafios financeiros com decisões mais inteligentes e estratégias mais adaptáveis.

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