Se sua empresa ainda não tem um sistema de gestão integrado, este é o momento certo para investir e modernizar seus processos. Afinal, na indústria de alimentos, as informações precisam ser rápidas, precisas e confiáveis ​​– e um ERP faz exatamente isso.

Neste artigo, vamos mostrar como transformar a operação de uma fábrica de alimentos, trazendo mais controle, rastreabilidade e eficiência.

Boa leitura!

Do insumo ao produto final: um dia na produção de alimentos com ERP

Imagine que estamos acompanhando a produção de um lote de iogurtes. Embora o processo pareça simples, há diversos detalhes a serem controlados. 

O ERP entra em cada uma dessas fases, ajudando a melhorar e melhorar a gestão. Confira!

1. Chegada e controle da matéria-prima

A jornada começa com a chegada do leite à fábrica. O ERP entra em ação já nesse primeiro momento:

  • Cadastro de lotes e fornecedores: o sistema registra informações incluídas de cada lote de leite, como fornecedor, temperatura de transporte e laudos de qualidade, garantindo total controle sobre a matéria-prima.
  • Controle de qualidade inicial: o ERP monitora as análises de acidez e microbiológicas. Caso algum lote não atenda aos padrões de qualidade, ele será automaticamente bloqueado para garantir que apenas os insumos dentro das especificações sigam para a produção.
  • Armazenamento: o sistema gerencia a temperatura dos tanques de resfriamento com sensores integrados, garantindo que o leite permaneça nas condições ideais até ser utilizado.

2. Planejamento e início da produção

Com a matéria-prima aprovada, o ERP ajuda a planejar a produção:

  • Ordem de Produção e Planejamento de Capacidade: o sistema gera pedidos de produção automaticamente, com base na demanda e no estoque de insumos disponíveis, calculando a quantidade de iogurtes a serem produzidos, sabores e embalagens.
  • Controle de Insumos: o ERP monitora o estoque de fermentos, açúcar, polpa de frutas e embalagens. Caso alguma instrução esteja abaixo do necessário, o sistema aciona automaticamente o setor de compras para encomenda.
  • Configuração das Máquinas: o sistema ajusta as configurações das máquinas (temperaturas, tempos de aquecimento, velocidade) conforme a receita cadastrada, otimizando a produção.

3. Produção e monitoramento em tempo real

Durante a produção, o ERP monitora todos os detalhes:

  • Tempo de fermentação e temperatura: o ERP acompanha os tempos de fermentação e a temperatura de cada lote. Caso algo fuja do controle, alertas são gerados para corrigir a produção antes que haja desperdício.
  • Rastreabilidade do lote: cada lote é registrado no sistema com um número único, garantindo que, se necessário, seja possível rastrear todo o processo de produção rapidamente, inclusive para eventuais recalls.

4. Envase, embalagem e rastreabilidade

A fase de envase e embalagem é igualmente otimizada com o ERP:

  • Controle de volume e embalagem: o sistema gerencia a quantidade exata de iogurte que deve ser colocada em cada embalagem, evitando desperdícios e garantindo a qualidade final do produto.
  • Validade e rastreabilidade: o ERP imprime automaticamente os dados de validade nas embalagens e mantém o controle de lotes, facilitando o processo de rastreabilidade em caso de necessidade de recall.
  • Logística e paletização: o ERP organiza a paletização, determinando quantos potes serão colocados por caixa e otimizando a logística de distribuição, considerando a demanda de cada cliente.

5. Armazenamento e distribuição

Antes de chegar ao mercado, os iogurtes precisam ser armazenados:

  • Controle de estoque FIFO: O ERP utiliza o sistema FIFO (First In, First Out), garantindo que os produtos com dados de validade mais próximos sejam retirados primeiro.
  • Monitoramento de temperatura: sensores conectados ao ERP monitoram a temperatura dos estoques, evitando que variações comprometam a qualidade do produto.
  • Otimização da logística: o ERP analisa as vendas e sugere a melhor forma de distribuir os produtos de forma eficiente, atendendo à demanda sem desperdícios.

6. Controle de qualidade e recall inteligente

O ERP também é essencial para o controle de qualidade após a produção:

  • Rastreamento de lotes: caso algum problema seja identificado em um lote, o sistema rastreia imediatamente os lotes afetados, facilitando uma retirada rápida do mercado.
  • Relatórios de conformidade: o ERP gera relatórios automatizados, facilitando auditorias e garantindo que todos os processos atendam às normas regulatórias.
  • Gestão de devoluções: se algum produto for devolvido, o ERP registra o motivo, ajudando a identificar falhas e melhorar os processos futuros.

Considerações finais

Por fim, para iniciar o processo de implementação de um ERP, uma excelente opção é escolher o modelo em nuvem. Essa solução oferece a vantagem de uma implementação mais rápida e de baixo custo, pois não exige investimentos em infraestrutura de servidores locais. 

Além disso, com o ERP em nuvem, sua empresa tem acesso remoto ao sistema, proporcionando mais flexibilidade e agilidade na gestão.

Diferente do ERP tradicional, que requer manutenção constante de servidores e investimentos em hardware, o Sensio garante escalabilidade e atualizações automáticas, adaptando-se às necessidades de sua empresa à medida que cresce.

Se você deseja explorar como a digitalização pode otimizar a gestão de sua produção, descubra mais sobre o ERP em nuvem e como ele pode trazer mais eficiência e controle para sua operação. Leia este artigo!

Até a próxima!