Como reduzir o downtime de produção

O mercado está mais rápido a cada dia que passa, e os terríveis downtimes assustam quem produz bens de consumo em todo o mundo. Afinal, uma hora sem produzir jamais será reposta pela empresa, pois será sempre uma hora a menos.

Portanto, reduzir o downtime é o objetivo de todas as empresas que produzem, e até mesmo períodos sem produção mais curtos são uma solução possível. De fato, deixar de produzir por duas horas pode evitar quatro horas de downtime.

É justamente dessa ideia que surgem os conceitos de downtime planejados e não planejados.

Neste conteúdo, vamos apresentar tudo sobre esse assunto. 

Boa leitura!

O que é downtime?

Em tradução livre, downtime significa o tempo em que as máquinas de uma fábrica estão sem produzir. Dessa forma, ele pode acontecer por causa de diversos fatores, sejam eles planejados ou não pela administração da empresa.

Um dos maiores causadores de downtime são os equipamentos defeituosos. Como a maioria das indústrias trabalha com uma cadeia produtiva contínua, um processo parado pode forçar uma pausa em toda a produção.

Pode parecer algo raro, não é verdade? Mas um estudo publicado pela ServiceMax, feito em 2021, apontou que mais de 80% das fábricas sofrem com esse problema.

Quais são as consequências do downtime?

Como você deve imaginar - ou ter experienciado -, o downtime traz diversos problemas para o negócio, sendo os principais deles os seguintes:

  • Atraso nas entregas: como mencionamos, o mercado atual é muito veloz, e qualquer atraso é um grande atraso, ainda mais para os consumidores. Mas, o atraso também pode pegar parceiros de negócio de surpresa, tendo um impacto negativo para a marca.

  • Perda de negócios: em algumas situações, o consumidor ou parceiro comercial pode sentir que a transação não vale tanto a pena, e desistir de vez dela. Dessa forma, sua empresa terá trabalhado à toa, ao passo que, muito provavelmente, terá perdido um cliente para sempre.

  • Custo de oportunidade: outra consequência é o custo de oportunidade, dado que seus colaboradores ficaram sem tarefas por um período. Ou seja, você está pagando pela hora trabalhada sem, de fato, ocorrer trabalho; este dinheiro poderia ser investido em algo que retornaria lucro para a empresa, por exemplo.

Quais são as causas que levam ao downtime?

Em resumo, todos os downtimes podem ser categorizados em planejados ou não planejados. Veja algumas das principais causas de cada um deles nas próximas seções:

Downtime planejado

Os downtimes planejados são aqueles que visam diminuir o downtime de produção através de um downtime. Sim, mesmo soando estranho, essa estratégia é bastante efetiva, pois um atraso previsto é sempre melhor que um imprevisto.

O planejamento tende a seguir um calendário rigoroso, geralmente com base no histórico dos equipamentos utilizados. Em alguns casos, as peças são usadas até quebrarem, mas, se o tempo for conhecido, a reposição é bastante ágil.

Outra estratégia é impedir o dano às peças por meio de manutenções preventivas. Essas manutenção podem seguir um padrão quantitativo ou qualitativo, a depender da fábrica.

Downtime não planejado

O downtime não planejado costuma ser causado por falhas nos equipamentos e/ou softwares responsáveis pela produção. Nesse caso, máquinas emperradas, sobrecarga de equipamentos e até ciberataques causam os atrasos de produção.

Todavia, uma mudança drástica na demanda por parte dos clientes também pode desorientar a cadeia de produção. Da mesma forma, promessas impossíveis de serem cumpridas também acarretam atrasos, ainda mais quando o estoque não foi ajustado à demanda prometida.

Por último, temos os eventos aleatórios, aqueles que não podem ser antevistos. Uma catástrofe natural, por exemplo, pode causar um enorme downtime em uma fábrica.

Quais são os benefícios do downtime planejado?

Em resumo, é preferível trabalhar com downtime planejado - mesmo sabendo que isso nem sempre é possível. Os principais benefícios dessa estratégia são os seguintes:

  • Evita o downtime não planejado: realizar a manutenção das máquinas é uma atividade mais simples do que consertar quando elas quebram. Afinal, a manutenção envolve a troca de peças ou lubrificação, enquanto a quebra pode acarretar danos sérios ao equipamento, requerendo mais tempo de atraso.

  • Prolonga a vida útil dos equipamentos: como os atrasos planejados são manutenções, os equipamentos tendem a ter uma vida útil muito maior, permitindo que o dinheiro gasto na aquisição dos mesmo retorne mais lucro à empresa.

  • Atrasos menores: quando se sabe os períodos de downtime, pode-se planejar para que caiam em momento de pouco ou nenhuma atividade produtiva, diminuindo os impactos do atraso.

O que se pode fazer para prevenir o downtime?

Existem diversas ações que ajudam a prevenir e/ou diminuir os períodos de downtime, sendo algumas delas:

  • Realizar manutenção preventiva nos equipamentos da fábrica, diminuindo a chance de mau funcionamento.

  • Atualizar, sempre que possível, as máquinas e softwares relacionados à cadeia produtiva. Vale lembrar que as novas tecnologias tendem a ser mais eficientes que as antigas.

  • Realizar checagem nos equipamentos da fábrica periodicamente, de modo a encontrar possíveis problemas que podem levar a downtimes não planejados.

  • Treinar os colaboradores de sua empresa, de modo a fazer com que utilizem todos os recursos disponíveis para a produção, mas sem danificar excessivamente as peças.

  • Implementar uma política de cibersegurança na empresa, evitando ataques pela internet e possíveis sabotagens.

  • Se preparar para eventos aleatórios que, mesmo não sendo previsíveis, podem ser contornados com planos de ação bem estruturados.

  • Contar com um sistema integrado de inventário, facilitando o controle dos itens consumidos dentro da empresa, visando evitar a falta de recursos de produção.

Como um sistema ERP pode ajudar?

Um ERP ajuda em diversos pontos relacionados à cadeia de produção, inclusive a evitar os temíveis downtimes não planejados, principalmente os ocasionados por falta de recursos de produção.

Com um ERP como o da Sensio, os gestores sabem como está o estoque em tempo real, assim como a situação da matéria-prima, e até são capazes de antever as demandas através de uma inteligência artificial preditiva.

Por fim, a Sensio disponibiliza uma feature interessantíssima: com o relatório de estoque é possível saber os produtos com mais estoque e que poderiam ter um downtime planejado. Além disso, com o estoque crítico podemos verificar os produtos que não poderiam ter essa quebra na produção. 

Quer saber mais do que nosso ERP é capaz? Dê uma olhada em todas as suas funcionalidades e se surpreenda!