Ter estoque em excesso é um dos problemas mais comuns do setor de armazenagem, o que não exime a empresa dos custos e consequências desse descontrole no âmbito logístico.

Esse problema surge principalmente devido ao mau planejamento e pela falta de comunicação entre os diferentes setores da cadeia de fornecimento. 

Mas, afinal, quais são os custos que uma empresa tem ao deixar essa parte tão importante do negócio em uma situação crítica? É justamente sobre isso que este conteúdo trata. 

Então, continue a leitura e confira 5 custos de ter estoque em excesso, além do que pode ser feito para reverter essa situação.


Como identificar estoque em excesso?

O excesso de estoque ocorre quando os itens armazenados – matéria-prima e produtos finalizados – na organização ultrapassam em muito a demanda. Nesse cenário, as entradas de peças superam as vendas (saídas) e o negócio fica amontoado de coisas.

Quais as causas do estoque em excesso?

Existem diversas causas possíveis para um estoque em excesso. Aqui, vamos dividi-las em dois grupos: as causas motivadas por fatores internos e as que ocorreram por fatores externos.

Os fatores internos são erros ocorridos dentro da própria empresa. Seguem alguns exemplos:

  • Mau planejamento
  • Ausência de coordenação entre os departamentos responsáveis pela cadeia de suprimentos
  • Falhas no cálculo do giro de estoque

Já os fatores externos são consequências de situações exteriores à empresa, como:

  • Sazonalidade do produto
  • Entrada de concorrentes no setor
  • Crise econômica prejudicando o público consumidor do negócio

Bem, agora que aprendemos o que é o estoque em excesso e quais as causas, chegou a hora de saber 5 custos que a empresa terá ao lidar com esse obstáculo.

1. Diminuição do capital de giro

Tudo o que está no estoque gerou um custo para a empresa. São produtos (ou matérias primas) que foram comprados ou fabricados pensando no lucro da venda dos mesmos.

Isso quer dizer que, quando a venda não acontece, existe um prejuízo financeiro. É o que chamamos de “baixa liquidez” - uma falta de capacidade de transformar as peças em dinheiro, sem que haja perdas de valor.

2. Perda dos insumos e de matéria-prima

Se os produtos ficarem guardados no estoque por muito tempo, são grandes as chances de haver danos que impeçam o negócio de revendê-los aos consumidores. 

Na indústria farmacêutica ou alimentícia, esse cuidado deve ser redobrado, já que os itens são regulamentos com um prazo de vencimento ou consumo preferencial.

Por isso, novamente aqui há riscos da rentabilidade ser substituída por prejuízos, o que por sua vez gera transtornos para todo o negócio, desde o planejamento de estratégias até a expedição de mercadorias.

3. Crescimento dos custos com manutenção do estoque

A análise do consumo dos últimos meses, a criação e avaliação da curva ABC e a divisão dos produtos em categorias para facilitar a reposição dos itens fazem parte da estratégia de manter o estoque sob controle.

Veja também: 8 dicas para controle de estoque

Isso porque em negócios com estoque em excesso todo esse processo se torna  muito mais difícil, uma vez que será preciso possuir uma estrutura física bem maior que a convencional, além de que será necessário a colaboração de muitos funcionários para esse trabalho.

Portanto, tudo isso causa um custo maior em investimento de espaços físicos, mais gastos com equipamentos e mão de obra para organizar o estoque, o que significa menos lucro e mais despesas.

4. Fluxo de mercadorias ineficaz

A necessidade de armazenar mais mercadorias no estoque impede a formação de caminhos eficazes de localização, remoção e picking na instalação (juntar peças diferentes para compor um determinado pedido).

Assim sendo, quanto maior for a quantidade de itens a armazenar, mais complicado será a composição de um pedido no depósito.

5. Prejuízos à reputação da empresa

Qualquer falha no processo logístico pode provocar o estoque em excesso, ocasião onde os operadores têm mais chances de cometer erros nos pedidos, gerando insatisfação e reclamações do consumidor final.

Então, não dá para vacilar, pois isso representa um risco enorme na atualidade, tendo em vista a reputação da empresa e a extensa lista de opções que o consumidor pode optar.

Ademais, além de perder o cliente para a concorrência, isso pode manchar a imagem do negócio para os prospects (cliente em potencial), prejudicando futuras negociações.

Como prevenir o excesso de estoque

Depois de saber os principais custos/consequências do excesso de estoque, saiba algumas dicas de como lidar com esse gargalo.

1. Faça inventários com frequência

Um inventário produzido no momento certo contribui para  organização do ambiente e previne o excesso de estoque, dado que fica mais fácil elaborar uma contagem efetiva do que está faltando ou sobrando no armazenamento do negócio.

2. Planeje as compras com atenção

Verifique com cuidado qual a quantidade ideal de insumos deve ser comprada, evitando que produtos faltem nas prateleiras ou que a capacidade do estoque seja excedida. Aqui, um bom sistema de gestão integrada evita erros manuais e colabora para a produtividade da equipe.

3. Tenha controle sobre a sua empresa

Isso pode ser alcançado com a automatização de todo o processo, porque assim o empreendedor consegue ver o fluxo atual de produtos da companhia, podendo prever ações estratégicas de redução ou aumento da produção.

Conclusão

Gostou do conteúdo sobre o estoque em excesso de estoque? Esperamos que você tenha tirado suas dúvidas sobre o assunto e comece a desenvolver um plano de ação focado na eliminação desse gargalo na produção.

Aproveite e continue no nosso blog, pois sempre postamos conteúdos de valor sobre gestão empresarial e a importância da tecnologia nesse meio. 

Confira também como um software de gestão ERP, como o Sensio por exemplo, pode ajudar seu negócio a ter controlar o estoque com dados atualizados. 

Garanta a gestão da entrada e saída de produtos de uma maneira simples e prática, conheça o Sensio ERP!