Melhorar o chão de fábrica está ficando cada vez mais difícil, especialmente se não for um processo bem feito. O custo de inovar pode ser maior que o necessário quando os gestores não utilizam os indicadores certos para acompanhar os resultados da produção.

Os KPIs podem melhorar a qualidade do gerenciamento, permitindo que você identifique se a produtividade está alinhado com o esperado. 

No caso de problemas, é mais fácil descobrir formas de melhorar o processo, otimizar atividades em busca de mais eficiência. As métricas são fundamentais para o crescimento da empresa e precisam ser analisadas conforme as necessidades de cada uma.

Se você estiver interessado em saber como alcançar o máximo desempenho em seu setor, é importante ter um plano para monitorar e controlar a produção. Este blog listará quais os melhores indicadores para o o seu chão de fábrica. Vejamos!

1) Número de peças produzidas 

A produtividade é um conceito que varia de acordo com cada tipo de empresa, mas que sempre pode melhorar com as soluções certas. Uma fábrica, por exemplo, tem a sua produtividade medida a partir do número de peças produzidas por mês, semanas ou horas.

Quando o assunto é desempenho da equipe, podemos avaliar o número de tarefas que cada colaborador executa ou de peças produzidas para um determinado período. 

Portanto, é preciso estabelecer qual o nível mínimo para que a produção aconteça e qual será a contribuição de cada variável responsável pela entrega do produto final: trabalho, ferramentas e matérias-primas.

Com essa estimativa, os gestores conseguem identificar quais funcionários não têm oferecido o desempenho esperado e quais se destacam mais.

2) Lead Time

O Lead Time é o segundo indicador mais importante para o seu chão de fábrica. Esse é o parâmetro que mede o tempo usado para concluir todo o ciclo de produção, desde o pedido do cliente até o recebimento do produto.

Existem duas visões que corroboram com esse indicador: o cliente que enxerga apenas o pedido e o recebimento do produto, e a da indústria que precisa medir e entender o tempo de diversos processos durante a produção.

No segundo caso, cada etapa desse sistema tem um momento diferente para acontecer. E, conforme a execução de cada uma delas, o tempo de entrega ao cliente final pode variar. 

Quando você tem uma empresa que depende do desempenho de operações em andamento, pode ser estressante ter uma ocorrência inesperada, como atrasos ou problemas logísticos.

Portanto, todos os  processos do chão de fábrica devem ser bem gerenciados para não gerar prejuízos para o negócio. Nesse caso, o Lead Time pode ajudar a trazer novas perspectivas.

3) Retrabalho 

Se o objetivo da sua fábrica é calcular o tempo gasto com retrabalho, existem duas métricas que poderão ser usadas: MTTR e MTBF.

O MTTR, sigla usada para Mean Time To Repair ou Tempo Médio para Reparo, é um indicador voltado para manutenção da fábrica. Ele calcula quanto tempo as falhas do processo são corrigidas, em média.

MTTR = total gasto na correção de falhas/total de falhas corrigidas.

 

Por outro lado, o MTBF, Tempo Médio entre Falhas, determina a frequência em que os equipamentos de produção precisam passar por manutenção. Para calculá-lo é preciso: 

MTBF = tempo total entre cada falha/total de falhas

 

Após o cálculo é preciso analisar o resultado, pois quanto maior for o Tempo Médio entre Falhas, melhor será o desempenho da indústria.

4) Tempo de Inatividade 

A inatividade, também conhecido como Downtime, é o período de tempo em que os equipamentos de produção ficam offlines ou não estão disponíveis para o processo de fabricação. 

Independente do motivo, seja por manutenção ou a presença de algum defeito, isso implicaria em custos significativos e em muitos outros efeitos.

O primeiro passo para calcular esse indicador é ter conhecimento sobre a capacidade dos equipamentos, pois são eles os maiores responsáveis pela continuidade das operações. 

Logo, é fundamental entender o tempo de vida, as principais causas de falhas e os componentes críticos desses equipamentos para controlar os períodos de inatividade.

Por fim, é preciso calcular os custos gerados pela perda de produtividade, onde é feita a estimativa do prejuízo gerado em caso de downtime.

5) Peças perdidas 

Para avaliar o número de peças perdidas, é importante contar com indicador que mostre a quantidade de produtos com defeitos ou com qualidade inferior ao esperado, facilitando a análise qualitativa das ações que são tomadas para solucionar esse problema. 

Nesse caso, podemos calcular essa estimativa da seguinte maneira: soma-se a quantidade total de lotes rejeitados, classificando cada produto de acordo com o tipo de defeito encontrado.

Além disso, você pode utilizar uma medida estatística que permite às indústrias medirem a qualidade de vários produtos, conhecida como amostragem de aceitação. 

Este processo envolve o tamanho da amostra e a quantidade de erros aceitáveis para a produção, o que permite construir novas estratégias, localizar defeitos e medir a qualidade para um grau específico de certeza sem ter que testar cada um dos produtos.

A Produção industrial é um termo que geralmente pode ser descrito como o esforço coletivo de uma empresa para fabricar ou processar um alto volume de mercadorias para venda. Ela é complexa e exige muito planejamento. 

Existem diversas metodologias que podem ajudar nesse aspecto, mas pode ser um desafio identificar quais informações são úteis para atender aos objetivos da empresa. 

Este artigo analisou alguns indicadores que é sempre bom ter em mente para entender se o seu chão de fábrica está eficiente ou não.

Para mais informações como essa continue acompanhando nosso blog

Ah! Que tal entender mais sobre os desafios enfrentados por pequenas empresas? Então leia nosso post.

Até a próxima!