Gestores industriais enfrentam desafios constantes: falhas, retrabalhos, custos desnecessários e a incansável busca pela excelência operacional. O Controle Estatístico de Processos (CEP) é a sua solução para superar esses obstáculos e alcançar resultados excepcionais.

Essa ferramenta já é utilizado com sucesso por empresas líderes em diversos setores: automotivo, alimentício, farmacêutico, químico, entre outros. Os resultados comprovam sua eficácia: redução de custos, aumento da produtividade, melhora da qualidade e fidelização de clientes.

Nas próximas seções, explicaremos mais a fundo os conceitos e aplicações práticas do CEP, para que você possa começar a colher os frutos dessa metodologia na sua empresa.

Boa leitura!‍

O que é o controle estatístico de processos?

O controle estatístico de processos (CEP), também conhecido como CEP, é uma metodologia utilizada na gestão da qualidade para monitorar e controlar a variabilidade de um processo produtivo. 

Seu objetivo principal é garantir que os produtos ou serviços atendam aos requisitos de qualidade especificados, prevenindo a ocorrência de falhas e custos desnecessários.

Ele se baseia na coleta e análise de dados sobre o processo, utilizando ferramentas estatísticas para identificar padrões e tendências. Através da análise dos dados, é possível determinar se o processo está sob controle, ou seja, se está operando nos limites de variação aceitáveis.

Quando o processo está sob controle, significa que as causas de variabilidade são comuns e estão no sistema. Nesse caso, as ações do CEP visam manter o processo estável e prevenir a ocorrência de falhas.

Quando o processo está fora de controle, significa que existem causas especiais de variabilidade que estão afetando a qualidade dos produtos ou serviços. 

Nesse caso, as ações do CEP visam identificar as causas especiais, tomar medidas corretivas e restabelecer o controle do processo.

O CEP é uma ferramenta essencial para a gestão da qualidade em diversos setores, como:

  • Indústria: controle de qualidade de produtos manufaturados.
  • Serviços: controle da qualidade de serviços prestados, como atendimento ao cliente, saúde e educação.
  • Administração: controle da qualidade de processos administrativos, como gestão de documentos e controle financeiro.

Os principais benefícios do CEP incluem:

  • Redução de custos: diminuição da quantidade de produtos ou serviços com defeitos, levando à redução de custos com retrabalho, sucata e reposição.
  • Melhoria da qualidade: aumento da conformidade dos produtos ou serviços com os requisitos de qualidade, levando à maior satisfação dos clientes.
  • Aumento da produtividade: redução do tempo de parada das máquinas e dos processos, o que leva ao aumento da produtividade.
  • Melhoria da tomada de decisões: fornecimento de informações precisas sobre o processo, o que permite tomar decisões mais embasadas para melhorar a qualidade.

Importância da redução da variabilidade

A redução da variabilidade no Controle Estatístico de Processos (CEP) é crucial para alcançar diversos benefícios que impactam diretamente na qualidade, produtividade e custos da empresa.

1. Melhoria da qualidade

A principal vantagem da redução da variabilidade é a consistência na qualidade do produto final. Imagine um processo com grande variabilidade: a cada ciclo, o produto final apresenta características diferentes, algumas fora das especificações. 

Isso gera incerteza sobre a qualidade e aumenta o risco de falhas e insatisfação dos clientes.

Com a redução da variabilidade, o processo se torna mais previsível e os produtos finais apresentam características mais uniformes e dentro dos padrões de qualidade desejados. 

Isso significa menos retrabalho, menos desperdício de material e menos custos com reposição de produtos defeituosos.

2. Aumento da produtividade

 A variabilidade excessiva pode levar a diversos problemas que impactam na produtividade, como:

  • Paradas frequentes das máquinas: para ajustar o processo e corrigir falhas, as máquinas precisam ser paradas, interrompendo a produção e gerando perdas de tempo e recursos.
  • Aumento do tempo de setup: a cada mudança de lote ou produto, o processo precisa ser reajustado, consumindo tempo e recursos.
  • Retrabalho: Produtos que não atendem às especificações precisam ser reprocessados, gerando retrabalho e desperdício de tempo e recursos.

Ao reduzir a variabilidade, esses problemas são minimizados, aumentando a eficiência do processo e a produtividade da empresa. 

As máquinas operam por mais tempo sem interrupções, o tempo de setup é reduzido e o retrabalho é diminuído, liberando recursos para outras atividades.

3. Redução de custos

A variabilidade está diretamente relacionada a diversos custos, como:

  • Custo com retrabalho: como mencionado anteriormente, produtos com falhas precisam ser reprocessados, gerando custos com mão de obra, material e energia.
  • Custo com sucata: materiais que não atendem às especificações são descartados, gerando perdas financeiras.
  • Custo com reposição: produtos defeituosos precisam ser substituídos, gerando custos adicionais com produção e logística.
  • Custo com inspeção: a necessidade de inspeção rigorosa para identificar falhas aumenta os custos com mão de obra e equipamentos.

Ao reduzir a variabilidade, esses custos são significativamente reduzidos, impactando positivamente o lucro da empresa. 

A menor quantidade de retrabalho, sucata e produtos defeituosos leva a uma maior otimização dos recursos e a um melhor controle dos custos de produção.

4. Melhoria da tomada de decisões: 

O CEP, com a análise da variabilidade, fornece dados precisos e confiáveis sobre o processo, permitindo que a equipe de gestão tome decisões mais embasadas e assertivas. 

Ao identificar as causas da variabilidade e implementar ações corretivas, é possível prevenir problemas futuros e garantir a qualidade contínua dos produtos ou serviços.

5. Cultura da qualidade: 

A implementação do CEP contribui para a construção de uma cultura da qualidade na empresa. Ao colocar a redução da variabilidade como prioridade, a organização demonstra seu compromisso com a excelência e com a satisfação dos clientes. 

Isso motiva os colaboradores, engaja-os na busca por melhorias e cria um ambiente de trabalho mais focado na qualidade.

O que causa as variações nos processos

As variações em um processo de produção podem ser originadas por diversos fatores, e a compreensão das causas por trás dessas oscilações é crucial para o sucesso do Controle Estatístico de Processos (CEP). 

As causas de variação são categorizadas em dois grupos principais: causas comuns de variação e causas especiais de variação.

Causas comuns de variação (CCV)

As CCV são inerentes ao próprio processo e estão sempre presentes, mesmo quando o processo está sob controle. 

Essas causas são aleatórias e imprevisíveis, e sua magnitude é geralmente pequena. Elas são inerentes ao sistema e afetam o processo de forma constante e previsível, seguindo uma distribuição normal.

Exemplos de CCV:

  • Variação da matéria-prima: as características da matéria-prima, como tamanho, forma, composição química, podem variar naturalmente, mesmo provenientes do mesmo fornecedor.
  • Variação da mão de obra: a habilidade, a experiência e o nível de fadiga dos operadores podem influenciar na qualidade do produto final, mesmo com treinamento e padronização.
  • Variação das máquinas e equipamentos: o desgaste natural das máquinas, a precisão dos instrumentos de medição e as falhas nas ferramentas podem gerar pequenas variações na qualidade do produto.
  • Variação do ambiente: fatores como temperatura, umidade, vibrações e ruídos podem afetar o processo, mesmo com controle ambiental adequado.
  • Variação do método: pequenas diferenças na forma como as tarefas são executadas, mesmo com procedimentos padronizados, podem gerar variações na qualidade.

Causas especiais de variação (CEV):

As CEV são causadas por eventos específicos e identificáveis que causam desvios significativos no processo. Elas são não aleatórias e previsíveis e ocorrem geralmente de forma repentina e esporádica. 

Além disso, também causam desvios bruscos na média ou na variabilidade do processo, rompendo com a distribuição normal.

Exemplos de CEV:

  • Falha em uma máquina: uma peça quebrada, um ajuste incorreto ou uma falha no sistema elétrico de uma máquina podem gerar produtos com defeitos.
  • Erro humano: um operador desatento, um erro na leitura de um instrumento ou a aplicação incorreta de um procedimento podem levar à produção de itens fora das especificações.
  • Mudança no fornecedor da matéria-prima: a mudança para um novo fornecedor de matéria-prima pode gerar diferenças nas características do material, impactando na qualidade do produto final.
  • Falha na calibração de um instrumento: um instrumento de medição descalibrado pode fornecer dados incorretos, levando a ajustes inadequados no processo e à produção de itens fora das especificações.
  • Mudança no processo: uma alteração na forma como o processo é executado, como a adição de uma nova etapa ou a modificação de um parâmetro, pode gerar instabilidade no processo até que ele se estabilize nas novas condições.

Ferramentas estatísticas para controle de processos

Os gráficos de controle são a principal ferramenta do controle estatístico de processos (CEP) e permitem visualizar a média e a variabilidade do processo ao longo do tempo. 

São compostos por um eixo central que representa a média do processo e linhas horizontais que delimitam os limites de controle, superior e inferior.

Tipos de gráficos de controle:

  • Gráfico de Média (X̄): monitora a média do processo.
  • Gráfico de Ramo (R): monitora a amplitude da variação entre os pontos consecutivos do processo.
  • Gráfico de Desvio Padrão (σ): monitora o desvio padrão do processo.
  • Gráfico de Proporções Defeituosas (p): Monitora a proporção de unidades defeituosas no processo.
  • Gráfico de Defeitos por Unidade (n): monitora o número de defeitos por unidade no processo.

Interpretação dos gráficos de controle:

  • Processo sob controle: quando os pontos no gráfico se mantiverem nos limites de controle, o processo está sob controle e as variações são provavelmente causadas por causas comuns de variação (CCV).
  • Processo fora de controle: se os pontos ultrapassarem os limites de controle, há indícios de que uma Causa Especial de Variação (CEV) está afetando o processo.

Folhas de verificação:

As folhas de verificação são ferramentas simples que permitem coletar dados de forma organizada e sistemática sobre o processo. Elas podem ser utilizadas para registrar diversos tipos de informações, como:

  • Defeitos: tipo de defeito, frequência, data e hora da ocorrência.
  • Medições: características dimensionais ou outras variáveis de interesse.
  • Fatores que podem influenciar o processo: mudanças no operador, na máquina, no material, no método, no ambiente, etc.

Histograma:

O histograma é uma ferramenta gráfica que mostra a distribuição de frequência dos dados do processo. Ele permite visualizar se os dados estão distribuídos de forma normal, assimétrica ou bimodal.

Diagrama de Pareto:

O diagrama de Pareto é uma ferramenta gráfica que ajuda a identificar as principais causas que contribuem para um problema. Ele classifica as causas em ordem decrescente de importância, permitindo que a equipe se concentre em solucionar as causas que geram o maior impacto.

Diagrama de Ishikawa (Espinha de Peixe):

O diagrama de Ishikawa, também conhecido como espinha de peixe, é uma ferramenta gráfica que ajuda a identificar as causas raiz de um problema. Ele mapeia as causas potenciais em categorias como mão de obra, máquina, método, material, meio ambiente e medição.

Lembre-se:

  • O foco do CEP é a prevenção de problemas e não a resolução de problemas que já ocorreram.
  • A implementação do CEP deve ser feita por uma equipe multidisciplinar com conhecimento em estatística, qualidade e do processo em questão.
  • É importante treinar os colaboradores na utilização das ferramentas do CEP e na interpretação dos gráficos de controle.
  • O CEP é uma ferramenta contínua e deve ser aplicado constantemente para garantir a qualidade do processo.
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Estudos de capacidade: medindo a superpotência do processo

Os estudos de capacidade são um conjunto de técnicas estatísticas utilizadas para avaliar a capacidade de um processo produtivo em atender às especificações de qualidade dos produtos ou serviços. 

Através desses estudos, é possível determinar se o processo pode produzir consistentemente itens nos limites de tolerância definidos, identificando potenciais problemas e tomando medidas para melhorar o desempenho do processo.

Objetivos dos estudos de capacidade:

  • Avaliar a capacidade do processo: determinar se o processo consegue atender às especificações de qualidade dos produtos ou serviços.
  • Identificar potenciais problemas: identificar as causas de variabilidade no processo que podem levar à produção de itens fora das especificações.
  • Tomada de decisões: fornecer informações para tomar decisões sobre a necessidade de ações corretivas no processo.
  • Melhorar o desempenho do processo: auxiliar na implementação de ações para melhorar o desempenho do processo e aumentar a qualidade dos produtos ou serviços.

Etapas dos estudos de capacidade:

  1. Definição das características de qualidade: identificar as características de qualidade do produto ou serviço que serão medidas no estudo.
  2. Coleta de dados: coletar dados sobre as características de qualidade de um número suficiente de amostras do processo.
  3. Cálculo dos índices de capacidade: calcular os índices de capacidade que indicam a capacidade do processo em atender às especificações de qualidade.
  4. Análise dos resultados: analisar os resultados dos índices de capacidade para determinar se o processo é capaz ou não.
  5. Ações corretivas: caso o processo não seja capaz, implementar ações corretivas para melhorar o desempenho do processo.

Índices de Capacidade:

Os principais índices de capacidade utilizados nos estudos de capacidade são:

  • Índice de capacidade de processo (Cpk): indica a capacidade do processo em atender às especificações de qualidade, considerando a centralidade do processo em relação aos limites de tolerância.
  • Índice de desempenho do processo (Pp): indica a capacidade do processo em atender às especificações de qualidade, sem considerar a centralidade do processo.
  • Índice de capacidade potencial (Cpkp): indica a capacidade potencial do processo após a eliminação das causas especiais de variabilidade.

Interpretação dos resultados:

  • Cpk > 1,33: o processo é considerado capaz e pode atender às especificações de qualidade consistentemente.
  • 0,67 < Cpk < 1,33: o processo é considerado marginalmente capaz e pode apresentar dificuldades em atender às especificações de qualidade em alguns momentos.
  • Cpk < 0,67: o processo é considerado incapaz e não pode atender às especificações de qualidade de forma consistente.

Benefícios dos estudos de capacidade:

  • Melhoria da qualidade: aumento da conformidade dos produtos ou serviços com as especificações de qualidade.
  • Redução de custos: diminuição da quantidade de produtos ou serviços com defeitos, levando à redução de custos com retrabalho, sucata e reposição.
  • Aumento da produtividade: redução do tempo de parada das máquinas e dos processos, o que leva ao aumento da produtividade.
  • Melhoria da tomada de decisões: fornecimento de informações precisas sobre a capacidade do processo, o que permite tomar decisões mais embasadas para melhorar a qualidade.

Como implementar o controle estatístico 

Para implementar o CEP com sucesso, siga estes passos detalhados:

1. Definição do objetivo e escopo

  • Objetivo: estabeleça o objetivo principal da implementação do CEP, como reduzir a taxa de defeitos, aumentar a produtividade ou melhorar a consistência do processo.
  • Escopo: determine quais processos serão monitorados e controlados pelo CEP. Priorize processos críticos para a qualidade final do produto ou serviço.

2. Formação da equipe

  • Equipe multidisciplinar: reúna uma equipe composta por profissionais de diferentes áreas, como produção, qualidade, engenharia e estatística.
  • Treinamento: capacite a equipe nos princípios e ferramentas do CEP, incluindo coleta de dados, análise estatística e interpretação de gráficos de controle.

3. Seleção das características de qualidade

  • Identificação das características: determine as características críticas do produto ou serviço que impactam diretamente na qualidade final.
  • Mensurabilidade: assegure-se de que as características escolhidas sejam quantificáveis e possam ser medidas de forma confiável.

4. Coleta de dados

  • Plano de coleta: defina um plano de coleta de dados que inclua a frequência de coleta, o tamanho da amostra e o método de coleta (manual ou automatizado).
  • Folhas de verificação: utilize folhas de verificação para registrar os dados coletados de forma organizada e padronizada.

5. Cálculo dos limites de controle

  • Cálculo estatístico: utilize métodos estatísticos adequados, como média móvel e desvio padrão, para calcular os limites de controle superior e inferior para cada característica de qualidade.
  • Interpretação dos limites: compreenda o significado dos limites de controle e como interpretá-los para identificar desvios no processo.

6. Criação dos gráficos de controle

  • Tipo de gráfico: selecione o tipo de gráfico de controle adequado para cada característica de qualidade, como gráfico de média (X̄), gráfico de amplitude (R), gráfico de desvio padrão (σ), gráfico de proporções defeituosas (p) ou gráfico de defeitos por unidade (n).
  • Elaboração dos gráficos: elabore os gráficos de controle utilizando softwares específicos ou ferramentas manuais, plotando os dados coletados ao longo do tempo.

7. Monitoramento do processo

  • Análise contínua: monitore os gráficos de controle de forma contínua para identificar desvios do processo e possíveis causas de falhas.
  • Ações corretivas: implemente ações corretivas imediatas quando os pontos nos gráficos de controle ultrapassarem os limites de controle, investigando as causas dos desvios e tomando medidas para corrigi-los.

8. Documentação e melhoria contínua

  • Documentação detalhada: documente todo o processo de implementação do CEP, incluindo os objetivos, a metodologia utilizada, os resultados obtidos e as ações corretivas implementadas.
  • Melhoria contínua: revise e aprimore o sistema de CEP periodicamente, buscando identificar novas oportunidades de melhoria e otimizando os processos de coleta de dados, análise e tomada de decisões.

Estratégias para Reduzir a Variabilidade

Estratégias para Reduzir a Variabilidade:

1. Identificação das causas de variação:

  • CCV e CEV: diferencie as causas comuns de variação (CCV), inerentes ao processo, das causas especiais de variação (CEV), eventos específicos que geram desvios bruscos.
  • Ferramentas: utilize ferramentas como Diagramas de Ishikawa e Análise de Pareto para mapear e priorizar as causas de variabilidade.

2. Ações corretivas e preventivas:

  • CCV: implemente medidas para reduzir o impacto das CCV, como:some text
    • Melhoria da qualidade da matéria-prima
    • Treinamento e padronização das atividades dos operadores
    • Aprimoramento da manutenção das máquinas e equipamentos
    • Controle do ambiente de produção
  • CEV: elimine as CEV através de ações corretivas direcionadas à causa raiz do problema, como:some text
    • Correção de falhas em máquinas ou equipamentos
    • Ajustes nos procedimentos de produção
    • Treinamento específico para os operadores envolvidos
    • Revisão das especificações da matéria-prima

3. Melhoria contínua dos processos:

  • Metodologias: utilize metodologias como Six Sigma e Kaizen para identificar oportunidades de melhoria contínua nos processos, reduzindo a variabilidade e otimizando o desempenho.
  • Tecnologia: implemente soluções tecnológicas como automação industrial e sistemas de monitoramento para auxiliar na coleta de dados, análise da variabilidade e tomada de decisões mais assertivas.

4. Cultura da qualidade:

  • Engajamento da Equipe: promova uma cultura de qualidade na empresa, conscientizando os colaboradores sobre a importância da redução da variabilidade e incentivando a participação ativa na busca por soluções.
  • Comunicação Eficaz: mantenha uma comunicação transparente e eficaz entre todos os níveis da organização, compartilhando informações sobre os resultados das ações de redução da variabilidade e reconhecendo os esforços da equipe.

5. Monitoramento contínuo:

  • Gráficos de Controle: utilize gráficos de controle para monitorar a variabilidade do processo de forma contínua, identificando desvios e tomando medidas corretivas imediatas.
  • Indicadores de Qualidade: acompanhe indicadores de qualidade como taxa de defeitos, retrabalho e reclamações dos clientes para avaliar o impacto da redução da variabilidade na qualidade final dos produtos ou serviços.

Considerações finais

O controle estatístico de processos (CEP) oferece diversos benefícios que impactam positivamente a qualidade, a produtividade, os custos e a cultura da organização. 

Ao implementá-lo de forma eficaz, as empresas podem alcançar um crescimento sustentável e se destacar no mercado competitivo.

Lembre-se:

  • O CEP é uma ferramenta poderosa, mas exige compromisso da equipe, disciplina na coleta e análise de dados e ações corretivas eficazes para alcançar resultados concretos.
  • A implementação do CEP deve ser um processo contínuo, com revisões e ajustes periódicos para garantir a efetividade da metodologia e a melhoria contínua da qualidade dos processos.
  • O sucesso do CEP depende da participação ativa de todos os envolvidos, desde a alta gerência até os colaboradores da linha de produção.